Nas últimas semanas muitos e muitas de nós fomos surpreendidos e surpreendidas com a notícia do falecimento de uma pessoa muito querida e conhecida.
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Queremos, nesse sentido, refletir sobre o impacto de desconsiderar o humor, bem como as outras construções estéticas como discurso e, por consequência, como lugar de reprodução de valores, normas, estigmas, precarização de identidades e de crenças.
Muitas das disputas ideológicas acerca do conceito de liberdade, na atualidade, estão ocorrendo dentro dos espaços educacionais e das instituições religiosas. Foquemos na religião.
Pensar sobre o papel das lideranças religiosas nesse contexto é também refletir sobre a história da modernidade e da colonialidade.
No nosso primeiro editorial, da primeira edição da Revista Senso, escrevíamos que em “tempos de polarização propor diálogos a partir de perspectivas diversas é altamente revolucionário”.
A tentativa de silenciar os tambores e os seus ecos demonstra o quanto os sentidos negros devem ser, em nome desse desejo centralizador, interrompidos para que se garanta uma ordem genocida.
Estou muito triste e envergonhado com vocês. Se vocês não querem aceitar o meu evangelho do amor e da salvação universal ao menos não usem o meu nome para propagar ódio e violência.
Neste 21 de janeiro de 2021, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, gostaria de abrir uma discussão, inspirada no pensamento do filósofo e teólogo catalão Raimon Panikkar.
Em tempos de pandemia, a atividade contará com seminário, online, transmitido por plataformas.
A releitura dos textos evangélicos, que já são propostas de leituras sobre Jesus, num ambiente democrático, laico, plural, como o Brasil, tem demonstrado uma rinha infantilizada, onde, de um lado está o Jesus com sua espada usado por atores religiosos e políticos de direita, e por outro, o Jesus com o pão pregado por religiosos e políticos de esquerda.