O axé enquanto resistência decolonial
-A tentativa de silenciar os tambores e os seus ecos demonstra o quanto os sentidos negros devem ser, em nome desse desejo centralizador, interrompidos para que se garanta uma ordem genocida.
Não basta tolerar, é preciso respeitar
-Neste 21 de janeiro de 2021, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, gostaria de abrir uma discussão, inspirada no pensamento do filósofo e teólogo catalão Raimon Panikkar. Será que para combater a intolerância, basta gerar e promover a tolerância ou deveríamos ir mais além?
A encruzilhada é o lugar do encontro
-Romper com os monólogos significa se abrir ao que nos escapa, não rumo à perda de si mesmo, mas como manifestação do encontro, uma vez que dialogar pressupõe novos “pactos de humanidade” e o alargamento das nossas percepções, pois o outro anuncia quem ele é.
Diversidade religiosa, dom divino para a humanidade
-No dia 21 de janeiro de 2000, Gildásia dos Santos, conhecida como Mãe Gilda de Ogum, Ilyaorixá do Ilê Abassá em Salvador, BA, morreu em decorrência de agressões e humilhações sofridas por parte de grupos neopentecostais.
O Monoteísmo e a Intolerância Religiosa
-Vejo, com gosto, esses fiéis buscando um diálogo cada vez mais profícuo com outras religiões. Mas essa manifestação de paz do monoteísmo carrega dois elementos interessantes.
Questões legais sobre o fim da vida
-O direito de sepultar é algo cotidiano, porém, como a morte ainda é um tabu em nossa sociedade, poucos juristas se propõem a estudar tal temática por ela ser ainda vista como depressora ou macabra.
O que é a laicidade?
-A laicidade é um princípio institucional de harmonia entre todos os seres humanos fundada sobre o que os une, e não sobre o que os separa.
Debilidade e esforço sobre os inúmeros casos de abuso sexual na igreja católica: quando a justiça é o que restou do sagrado
-O problema não foi o Ratzinger, mas sua debilidade diante de uma estrutura política tão bem orquestrada para determinados fins: como o de proteger sua imagem custe o que custar. Não sei como, mas o papa Francisco conseguiu driblar alguns poderosos. Em dezembro de 2018 já havia pedido para que os casos de abuso fossem registrados e que não ignoraria mais as “abominações” dos membros do clero.
A diversidade religiosa e a revolução social
-A cada dia, em nosso país, se registram casos de discriminações e perseguições a alguns grupos religiosos, principalmente, das religiões afrodescendentes. Os ataques e atos de violência religiosa não são praticados por ateus, contrários à religião.
Viadagens teológicas: religião e política fora do armário
-É comum referir-se ao ato de “sair do armário” ou “assumir-se”, especificamente no caso de pessoas LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgênero e outras), como um ato político.