Na Alemanha o projeto Lebensborn tinha como objetivo fazer com que as crianças fossem totalmente submetidas à educação do Estado nazista. No Brasil, esse papel foi encaminhado às famílias conservadoras. E onde podem ser encontrados esses pais capazes de alimentar um tipo de educação capaz de neutralizar o senso crítico da criança impondo sobre ela a não-realidade e a visão armamentista? Minha hipótese: no setor religioso.
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Depois de um longo período de mudança, esta coluna tem agora um novo endereço. Sim,…
Eu dedico esse texto a todas as pessoas LGBTQIAP+, mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e demais sujeitos lidos como dissidentes, presentes em todos os programas de Ciências da Religião do Brasil.
A pesquisa acontece no momento em que conheço mulheres trabalhadoras do sexo que decidem me contar suas vivências de fé desvinculadas das religiões, mas essa fé não existe sozinha.
E os sodomitas, nos alegramos e rendemos graças!
Jesus encontrou o amor. E manifestou o amor. E se tornou o amor. Desmandar o sexto mandamento implica em, antes de qualquer coisa, uma abertura para tocar no tema. O suicídio não pode ser uma temática que nos mantém reféns de nossos armários.
No clipe, Adão mesmo julgado e condenado, expressa sua sexualidade, nem que seja no inferno. Como se diz no Brasil: no vale. Ir para o inferno é uma fala comum infelizmente destinada à comunidade LGBTQIA+ pelos cristãos. No clipe, Adão saiu de um lugar de repressão – o paraíso heterossexual – e, no inferno, torna-se livre chegando assim no verdadeiro e real paraíso – a liberdade de ser quem se é.
A estrutura das religiões, bem como a expressão religioso, acontece por meio da linguagem, visto que somos nós mesmos seres de linguagem, nesse sentido, a verdade da fé depende dos corpos que vivenciam o fenômeno religioso e é traduzida para linguagem da música de acordo com a realidade viva.
Uma epistemologia da intimidade, da nudez, da implosão da privacidade. Sempre há algo que é só meu, um pedaço da história que é só minha e que coloco à mostra.
O roteiro é quase sempre o mesmo quando viraliza uma informação jornalística de cunho político sobre conflitos no Oriente Médio: as pessoas disseminam discurso de ódio contra os muçulmanos (islamofobia), na maioria dos casos reproduzindo discursos intolerantes das próprias fontes midiáticas.