À querida Romi, Olá Romi, estivemos poucas vezes juntos, mas, talvez, nunca tenha me sentido…
Coluna
Nas últimas semanas muitos e muitas de nós fomos surpreendidos e surpreendidas com a notícia do falecimento de uma pessoa muito querida e conhecida.
Queremos, nesse sentido, refletir sobre o impacto de desconsiderar o humor, bem como as outras construções estéticas como discurso e, por consequência, como lugar de reprodução de valores, normas, estigmas, precarização de identidades e de crenças.
Em novembro de 2019, recebi o título de doutora em Ciências da Religião, em fevereiro de 2020 fui ordenada clériga pela minha denominação.
Na atualidade, em função das múltiplas crises (sanitária, política, econômica, psicológica, etc.) desencadeadas pela pandemia da COVID-19, parece haver um destes momentos onde a confluência de uma série de variáreis proporciona uma disruptura no ritmo regular da “vida religiosa”, gerando um aceleramento de certos processos.
No dia 26 de agosto de 2020, fez 10 anos do falecimento do filósofo e teólogo catalão Raimon Panikkar (1918-2020). O autor costumava utilizar uma metáfora da gota e do oceano para falar da morte e do nosso desenvolvimento espiritual.
O sinal fica fraco ou instável, a transmissão está pesada e a plataforma não comporta…
Nós assumimos a construção do que chamamos aqui de xirê literário. Nesse sentido, entramos num circuito de diálogo inter-religioso e trânsito dos saberes.
Aqui a Cientista da Religião está compartilhando com as leitoras e os leitores da Senso sua perspectiva teológica cristã.
De uma certa forma, o tão esperado “novo normal” trouxe de volta as antigas disputas políticas quanto à liberdade religiosa e à imparcialidade do estado laico francês.