Quando ouvimos a expressão Direitos sexuais e reprodutivos, imediatamente pensamos na legalização do aborto, uma…
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O posicionamento católico quanto ao uso de preservativos dividiu opiniões entre os próprios arcebispos.
Nos interessa particularmente neste texto a presença do feminismo nas religiões cristãs, especialmente o catolicismo romano.
Não é possível pensar o campo religioso afro-brasileiro de forma homogênea, de modo que não há um pensamento único sobre os direitos reprodutivos da mulher.
Para o Buddha histórico, e para todas as tradições budistas que nele se firmam, não há como ser livre sem acesso à informação adequada e sem poder decidir, ainda mais quando essas decisões trazem impacto coletivo. Direito Reprodutivo.
Defender os direitos reprodutivos das mulheres significa avançar na defesa da liberdade delas decidirem sobre tudo que se relaciona a seu próprio corpo.
Ao falarmos da questão da esterilidade, não estamos apenas abordando a violência simbólica sobre o corpo da mulher do mundo antigo, mas também das sensações, dos prazeres que às mulheres eram negados à luz de uma teologia marcadamente patriarcal e dominadora.
Importante ressaltar que no contexto brasileiro, os dados apontam que a gravidez na adolescência ocorre com maior frequência entre as meninas que estão em maior vulnerabilidade social, com menos escolaridade, renda e acesso a serviços públicos.
Os direitos reprodutivos não devem ser reduzidos ao aborto, mas sim pensados como direitos à autonomia sobre os próprios corpos e seu existir no mundo.
Ao falar da diversidade religiosa, aqui instalada, não podemos deixar de pensar como se formou o universo religioso e cultural brasileiro, cujo passado colonizatório foi marcado por violência e desigualdades ainda não reconhecidas e, portanto, não superadas.