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“Acredito em Deus, mas não tenho religião”: o que está acontecendo em meio aos jovens sem religião? – a questão da crise de transmissão religiosa

“Acredito em Deus, mas não tenho religião”: o que está acontecendo em meio aos jovens sem religião? – a questão da crise de transmissão religiosa

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De três décadas para cá, o número de jovens que se autodenominam como “sem-religião” tem crescido de maneira expressiva, e hoje, esse fenômeno se apresenta como um dos mais intrigantes no cenário religiosos brasileiro. De acordo com pesquisas, enquanto para a população em geral os sem-religião somam cerca de 8%, entre os jovens de 15 a 29 anos esse número chega a 9,50%1NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013. . E dentro deste grupo etário, temos: de 9,30% de 15 a 19 anos; 10,03% de 20 a 24 anos e 9,50% de 25 a 29 anos2RODRIGUES, S.; FIORIN, N. Dossiê Censo 2010: notícias, análises e tabelas. Rio de Janeiro: Iser-Assessoria, 2012. .

Como um caso exemplar dessa situação, segundo uma reportagem da BBC Brasil produzida pela jornalista Thais Carrança3CARRANÇA, Thaís. Jovens ‘sem religião’ superam católicos e evangélicos em SP e Rio. BBC Brasil, 9 de Maio de 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61329257 , seguindo os dados de uma pesquisa do Instituto DataFolha de 2022, em São Paulo e no Rio de Janeiro os jovens sem religião já estariam superando o número de católicos e evangélicos. Para o sociólogo brasileiro Pedro Ribeiro de Ribeiro, em entrevista, um dos dados mais importantes que chamam atenção à questão dos sem religião é esse aspecto etário. Isso apontaria, segundo o pesquisador, para uma “desafeição religiosa de adolescentes e jovens”4A desafeição religiosa de jovens e adolescentes. Entrevista especial com Pedro Ribeiro de Oliveira. Revista IHU, Julho de 2012. Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/511180-desafeicao-religiosa-esse-conceito-seria-central-para-entendermos-os-sem-religiao-entrevista-especial-com-pedro-ribeiro-de-oliveira . Essas informações nos colocam algumas perguntas: por que crescem os jovens sem religião no Brasil? Como entender essa realidade?

Diante de tais dados, propomos uma intepretação do fenômeno dos sem religião entre os jovens no país a partir do que no campo das ciências sociais se chama de “sociologia da transmissão religiosa”. Neste artigo, queremos discutir essa problemática a partir de um itinerário composto de três partes: entender que são os sem-religião, apresentar a reflexão sobre transmissão religiosa e, por fim, discutir as relações entre a crise de transmissão religiosa e os jovens sem religião.

1 Os sem religião no Brasil

Os sem-religião são hoje o terceiro maior grupo do cenário religioso brasileiro contemporâneo – atrás dos católicos (em declínio) e dos evangélicos (em crescimento). Eles são um segmento complexo e plural que deflagram um dos traços do novo rosto religioso do país nas últimas décadas.

De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, os sem-religião contavam 8,04% da população brasileira, correspondente à 15.335.510 indivíduos. Apesar dos dados das últimas três décadas, de 1991 a 2010, apontarem uma diminuição do ritmo de crescimento (de 1991 a 2000, 2,46%; de 2000 a 2010, 0,45%), os sem-religião apresentam uma taxa de aumento superior à da população brasileira.

Na definição da socióloga Regina Novaes, “ser religioso sem religião” significa, sobretudo, um certo consumo de bens religiosos sem as clássicas mediações institucionais como um estado provisório (entre adesões) ou como uma alternativa de vida e de expressão cultural5NOVAES, Regina. Os jovens “sem religião”: ventos secularizantes, “espírito de época” e novos sincretismos. Notas preliminares. Estudos Avançados, n.18 (52), 2004, 338.. Também, na compreensão do pesquisador brasileiro Faustino Teixeira (2013, p.27), o perfil predominante desse grupo é caracterizado por “aqueles que se desvincularam de uma religião tradicional e afirmam sua crença com base em rearranjos pessoais; aqueles que passaram por diversos trânsitos, mas que não se encontraram em nenhum deles; aqueles que mantêm uma espiritualidade leiga ou secular; aquele que mantêm uma filiação fluida em razão da indisponibilidade de participação religiosa regular e aqueles que se definem como ateus ou agnósticos”6TEIXEIRA, Faustino. O Censo de 2010 e as religiões no Brasil. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.27..

Como afirmei em um outro texto, “os sem-religião são um resultado a sui generis da modernidade religiosa e refletem o ‘espírito’ de uma época onde a afirmação da escolha individual do sujeito religioso lhe possibilita diante do mercado plural das religiões à sua disposição optar por aquilo que preferencialmente lhe interessa ou não em cada uma delas, sem gerar laços comunitários com nenhuma instituição religiosa”7BARROZO, Victor. Religiosos sim, “fiéis” nem sempre: ou, porque surgem os sem-religião? Revista Senso¸ Outubro de 2017. Disponível em: https://revistasenso.com.br/sem-religiao/religiosos-sim-fieis-nem-sempre-ou-porque-surgem-os-sem-religiao/ .

2 A questão da transmissão religiosa

Para entendermos a situação atual, bem como conjecturarmos sobre o futuro das religiões na modernidade, precisamos considerar o tema da transmissão8BARROZO, Victor. Modernidade religiosa: memória, transmissão e emoção no pensamento de Danièle Hervieu-Léger. São Paulo: Fonte Editorial, 2014. . Pesquisadores como Danièle Hervieu-Léger e Paulo Barrera Rivera se dedicaram ao estudo desse assunto. Como conceituou a socióloga francesa, transmissão “abarca o conjunto dos processos pelos quais um grupo humano assegura a sua continuidade no tempo por meio da sucessão das gerações”9HERVIEU-LÉGER, Danièle. Le pèlegrin et converti: la religión en mouvement. Paris: Flammarion, 1999, p.67.. Para o cientista da religião, transmissão é “o conjunto de atividades dinamizadas pelo poder visando à reprodução do sistema religioso”10RIVERA, Paulo Barrera. Tradição, transmissão e emoção religiosa: sociologia do protestantismo contemporâneo na América Latina. São Paulo: Olho d´Água, 2001, p.17.

A transmissão é o meio pelo qual as religiões se estabelecem e se perpetuam ao longo do tempo. Cada religião em particular mobiliza uma série de mecanismos que visam transmitir, de geração em geração, uma memória e vinculação à uma linhagem de um evento fundador. Toda transmissão envolve “problemas”, não havendo um processo completa ou homogênea. No trabalho operado pela transmissão, estão a formação das identidades religiosas que são “herdadas” de uma geração ou grupo anterior ao indivíduo.

A transmissão, portanto, é esse trabalho de ligação e perpetuação da memória de um acontecimento fundador da religião, que produz uma linhagem de fé ao longo do tempo, formadora uma tradição e que é por ela regulada11RIVERA, Dario Paulo Barrera. Tradição, memória e modernidade: a precariedade da memória religiosa contemporânea. Estudos da Religião, ano XIV, n. 18, Junho de 2000.. Também, a transmissão é sempre um desenvolvimento seletivo e reelaborado de um grupo com relação ao passado. Nunca se trata de mera repetição ou estabilidade. A transmissão envolve certo artifício de continuidade no velamento das mudanças que ocorrem. Em todas as sociedades “a continuidade se assegura em e pela mudança” e que, “a mudança não pode se impor senão na medida em que ela está integrada à representação coletiva de uma continuidade absolutamente preservada”. Todas as reformas religiosas se apresentam sempre como um retorno a tradição autentica que foi corrompida por grupos atuais.

Entretanto, como destacou Danièle Hervieu-Léger, a modernidade é marcada por uma crise da transmissão religiosa. Nesse contexto, as identidades religiosas deixam de ser “herdadas” e passam ser constituídas por um complexo processo de recomposição. Esse processo é estruturado pela formação de trajetórias de identificação à continuidade de uma linhagem de memória religiosa de uma tradição. Entretanto, nestas trajetórias, os sujeitos religiosos constroem essa identificação à uma tradição de maneira individualizada e sem submissão por completo da autoridade institucional da religião.

Se a transmissão é o meio pelo quais as tradições religiosas se constituem ao longo do tempo e mantém sua continuidade na história, uma vez que a modernidade opera uma crise de transmissão, isso implica que essas religiões são profundamente afetadas. Dois aspectos dessa crise são: o enfraquecimento da autoridade normativa da tradição e a desinstitucionalização. De um lado, temos a diminuição da capacidade da tradição de determinar exclusivamente a norma de fé e prática para seus fiéis, bem como também do poder da autoridade de exercer coerção sobre um grupo. Por outro, temos a uma relativa desintegração das relações e vínculos dos crentes como a instituição religiosa, conduzindo a formação de uma religiosidade do tipo “creio, mas não pertenço” ou “Deus sim, religião não”.

Resultante destes dois aspectos da crise da transmissão, ocorre uma um processo reconstrução das identidades religiosas. Nesse quadro, se dá o surgimento de novas expressões e grupos religiosos, como também, aparecimento do fenômeno dos sem-religião.

3 Os jovens sem religião a crise de transmissão religiosa

Um dos aspectos importantes acerca da discussão sobre do tema dos jovens sem religião diz respeito aos aspectos da transmissão religiosa nos domicílios brasileiros. Os vínculos de parentesco no contexto domiciliar são um dos principais espaço de reprodução religiosa, de geração em geração, no qual tradicionalmente os pais herdam para os filhos uma religião. Entretanto, no contexto contemporâneo, diversas mudanças tem provocado novos arranjos religiosos no contexto familiar, marcados, por exemplo, pela ruptura dos filhos com a religião herdada dos pais e com a mudança de religião de um ou mais membros da família provocando uma pluralidade religiosa no interior do domicílio.

Com a “diminuição da transferência religiosa intergeracional”, modificam-se os padrões de moralidade e o peso das autoridades religiosas, proporcionando uma realidade de múltiplas e diversas trajetórias religiosas juvenis12NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.187.. Para Regina Novaes, em entrevista concedida, por “muitos jovens crescem em famílias plurirreligiosas, por exemplo, com avó mãe de santo, pai católico não praticante e mãe evangélica”, tais jovens “não sentem a obrigação de seguir uma religião de família e tendem a buscar uma religiosidade própria”13CARRANÇA, Thaís. Jovens ‘sem religião’ superam católicos e evangélicos em SP e Rio. BBC Brasil, 9 de Maio de 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61329257 .

Ao analisarem comparativamente os censos demográficos de 1980 e 2010 os cientistas sociais Ronaldo Almeida e Rogério Barbosa14ALMEIDA, Ronaldo; BARBOSA, Rogério. Transmissão religiosa nos domicílios brasileiros. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.311.(2013, p.311) chegaram à hipótese de que “a família tem sido cada vez menos eficaz na transmissão em relação a décadas atrás, de onde decorre uma diferença geracional”. Essa mudança se evidencia sobretudo em relação ao trânsito religioso das novas gerações no contexto familiar. Nessa discussão – chamam atenção os pesquisadores – é necessário diferenciar a capacidade própria de transmissão de cada religião, como também, de reconsiderar o lugar e as características familiares/domicílios para entender esse processo de mudança religiosa em cada situação específica.

Ainda segundo os pesquisadores, a temática da transmissão religiosa intrafamiliar remete as variáveis das diferenças geracionais e do curso/ciclo de vida sobre o modo como pais e filhos experimentam a religião. Por pertencerem a gerações diferente e vivenciarem etapas distintas do ciclo de vida, pais e filhos possuem dissonâncias e consonâncias nos comportamentos religiosos e que afetam a questão da transmissão. Porém, essa situação deve ser vista para além do que uma “ineficácia na transmissão dos mais velhos para os mais novos. Na realidade, elas podem desvelar um movimento duplo de, por um lado, a geração mais jovem poder mudar de religião, e por outro, a geração dos pais também mudarem de religião, independente dos filhos.

Outro fator é que com o envelhecimento da população brasileira, as antigas gerações que vão morrendo, com a diminuição do número de filhos nas famílias e o aumento do contingente dos religiosos “nominais” (destacamos aqui o caso dos pais), favorecem uma redução da socialização religiosa intrafamiliar. Isso significa que cada vez menos é provável que filhos criados em famílias religiosas permaneçam ou sejam influenciados pela religião dos pais. Dado o caráter urbano da vida moderna, as famílias – como uma instituição tradicional chave para a transmissão religiosa – tendem a disputar sua influência com outras redes de sociabilidade, como as redes sociais, colégios, tribos, entre outros.

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No interior deste quadro das mudanças religiosas relacionadas à transmissão no contexto familiar, seguindo a análise dos censos estatísticos, está o dado de que a opção por se declara sem religião hoje é um fenômeno mais intenso na juventude e início de fase adulta que, todavia, vai perdendo sua força e intensidade no correr da vida, tornando-se bastante improvável nas idades mais avançadas15ALMEIDA, Ronaldo; BARBOSA, Rogério. Transmissão religiosa nos domicílios brasileiros. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.316..

Para estes jovens sem-religião, a crise de transmissão se dá de duas formas. Primeiro, gerando desfiliação ou mesmo desafeição religiosa. Segundo – e mais significativo – é que para estes, a instituição religiosa não perde totalmente seu valor de agregação e sentido, mas, ocorre uma redefinição dos vínculos e pertencimentos que vão se afirmando cada vez menos pelos parâmetros institucionais e mais de outras formas. Assim, a declaração de sem-religião por parte destes jovens pode significar três coisas: um ponto de partida, um intervalo entre pertencimentos ou um ponto de chegada. Em ambos os casos, esse processo se dá como uma jornada de sínteses pessoais onde combinam elementos de diferentes tradições religiosas e esotéricas16NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.28..

A diversidade de alternativas religiosas, a individualização da fé, o trânsito de fiéis e não institucionalização das crenças e práticas se colocam como os fatores de mudança atual a partir dos quais deve-se pensar o que se transmite ou não, em termos do que se herda, o que se escolhe ou que se abandona em termos religiosos nos domicílios brasileiros.

Conclusão

Concluindo, como cada geração elabora para si seus códigos e sentidos, é necessário levar em consideração um conjunto de mudanças sociais inter-relacionadas para compreendermos o significado do que significa ser sem religião para os jovens de hoje17NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.181., para além de interpretações pessismistas ou idealistas.

No contexto atual de uma maior oferta de estilos de espiritualidade e formas de ser religioso, os jovens tendem a buscar as religiões de maneira mais experimental e fluida, por meio de um trânsito (espacial e simbólico), através de sínteses pessoais feitas a partir do gosto e preferências das tradições religiosas disponíveis. Essa fase de experimentação pode resultar tanto numa escolha religiosa mais tardia ou não pertencer a nenhuma igreja em particular. Também, sobretudo para aqueles que cresceram em famílias religiosas, e que por causa de problemas familiares, de ordem moral ou mesmo política, na igreja e/ou no lar, decidem-se por trocar ou sair da igreja. São os chamados “desigrejados”.

Isso não significa que os jovens também não busquem por vínculos comunitários fortes ou que não se submetam a nenhum tipo de autoridade religiosa. Pelo contrário, diversos estudos apontam para um número significativo de uma nova geração que busca uma experiência religiosa de tipo tradicional. Entretanto, os catalizadores sociais, religiosos e pessoais dessa busca acontecem muita das vezes a partir de referências modernas, produzindo uma realidade metamorfoseada.

Os jovens sem religião no Brasil são uma expressão de nossa modernidade religiosa. Esse fenômeno aponta para uma transformação religioso onde tanto se reflete o “espírito do tempo”, como, produzem ao mesmo tempo uma nova dinâmica no cenário religioso. A mudança no perfil religioso das juventudes brasileiras pavimentadas pela opção sem religião certamente terá implicações a longo prazo não só na alteração do papel da religião nas biografias individuais dos sujeitos, no modo com outras religiões irão reagir e lidar com essa realidade, mas em especial, no reajuste do lugar que as religiões ocupam no cenário público e na cultura. Todas esta, terão implicações diretas com relação à prática do ensino religioso no país, e deverão ser acompanhadas de pesquisas a longo prazo na tentativa de um desvelamento mais consistente que as juventudes sem religião apresentam para a sociedade brasileira.


Notas 

 

  • 1
    NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013.
  • 2
    RODRIGUES, S.; FIORIN, N. Dossiê Censo 2010: notícias, análises e tabelas. Rio de Janeiro: Iser-Assessoria, 2012.
  • 3
    CARRANÇA, Thaís. Jovens ‘sem religião’ superam católicos e evangélicos em SP e Rio. BBC Brasil, 9 de Maio de 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61329257
  • 4
    A desafeição religiosa de jovens e adolescentes. Entrevista especial com Pedro Ribeiro de Oliveira. Revista IHU, Julho de 2012. Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/511180-desafeicao-religiosa-esse-conceito-seria-central-para-entendermos-os-sem-religiao-entrevista-especial-com-pedro-ribeiro-de-oliveira
  • 5
    NOVAES, Regina. Os jovens “sem religião”: ventos secularizantes, “espírito de época” e novos sincretismos. Notas preliminares. Estudos Avançados, n.18 (52), 2004, 338.
  • 6
    TEIXEIRA, Faustino. O Censo de 2010 e as religiões no Brasil. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.27.
  • 7
    BARROZO, Victor. Religiosos sim, “fiéis” nem sempre: ou, porque surgem os sem-religião? Revista Senso¸ Outubro de 2017. Disponível em: https://revistasenso.com.br/sem-religiao/religiosos-sim-fieis-nem-sempre-ou-porque-surgem-os-sem-religiao/
  • 8
    BARROZO, Victor. Modernidade religiosa: memória, transmissão e emoção no pensamento de Danièle Hervieu-Léger. São Paulo: Fonte Editorial, 2014.
  • 9
    HERVIEU-LÉGER, Danièle. Le pèlegrin et converti: la religión en mouvement. Paris: Flammarion, 1999, p.67.
  • 10
    RIVERA, Paulo Barrera. Tradição, transmissão e emoção religiosa: sociologia do protestantismo contemporâneo na América Latina. São Paulo: Olho d´Água, 2001, p.17
  • 11
    RIVERA, Dario Paulo Barrera. Tradição, memória e modernidade: a precariedade da memória religiosa contemporânea. Estudos da Religião, ano XIV, n. 18, Junho de 2000.
  • 12
    NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.187.
  • 13
    CARRANÇA, Thaís. Jovens ‘sem religião’ superam católicos e evangélicos em SP e Rio. BBC Brasil, 9 de Maio de 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61329257
  • 14
    ALMEIDA, Ronaldo; BARBOSA, Rogério. Transmissão religiosa nos domicílios brasileiros. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.311.
  • 15
    ALMEIDA, Ronaldo; BARBOSA, Rogério. Transmissão religiosa nos domicílios brasileiros. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.316.
  • 16
    NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.28.
  • 17
    NOVAES, Regina. Jovens sem religião: sinais de outros tempos. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013, p.181.