a solidão como mais uma marca de um vírus. a asfixia do corpo só. a vida no limite do deserto. um espaço habitável por quem precisa ter a coragem de enfrentar os seus demônios – aquilo que cinde, que separa, quebra (diabolos).
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A maioria das pessoas sabe da existência de um Buda, Shakyamuni, o Buda histórico que viveu neste mundo e que, segundo a história, atingiu sua iluminação sentado na sombra de uma árvore na Índia
Estamos vivendo um acontecimento histórico único para nossa geração. Com todo o avanço das ciências da natureza (biologia, medicina, física, engenharia), um vírus nos faz ficar reclusos para não nos infectar com um inimigo invisível que, se pouco mortal, bastante incômodo.
No dia 20 de março, Jair Bolsonaro esteve no Programa do Ratinho, sem máscara, e fez a seguinte fala: “Tem gente que quer fechar Igrejas, o último refúgio das pessoas.
Para se ver o horizonte é preciso sair do lugar fechado ou ao menos abrir uma janela que nos permita descortinar o caminho em frente. Mais ainda quando se trata daquilo que Márcio Paiva, no prefácio do livro Inflexões éticas, muito bem denomina o horizonte do outro.
Não pretendia escrever sobre o Coronavírus, mas a realidade me obriga a fazê-lo. Hoje, exatamente agora, dia 17 de março, ao meio-dia, enquanto escrevo, estamos entrando em confinamento total aqui na França.
“A nossa comunhão poderá um dia afetar a comunhão maior”, com essas palavras um ativista católico gay defende, em um evento religioso, a necessidade de forjar alianças entre diferentes movimentos, coletivos e igrejas que encabeçam a luta pela cidadania religiosa LGBTI+ e pela ampliação de espaços seguros de fé para essa população.
No último mês de Janeiro, o Instituto Datafolha publicou uma pesquisa que traz novos dados acerca das religiões no Brasil. O trabalho apresentou números importantes sobre as mudanças no quadro religioso do país – como se verá adiante.
No que se refere à distribuição do eleitorado religioso no segundo turno das eleições de 2018, Fernando Haddad (PT) só obteve vantagem entre fiéis de segmentos afro-brasileiros.
O fetiche, entre outros aspectos, anuncia o desejo constituído pelas narrativas hegemônicas e que, de modos múltiplos, sutis e refinados, mantém as cenas sociais, afetivas, políticas, religiosas etc. “ordenadas”.