Para a Pastoral da Juventude, falar da vida das mulheres é falar de sagrado!
Feminismo
Empresto a expressão “cara gente branca” de um seriado (Dear white people), embora não pretenda discutir o seriado em si. Também contraponho “lugar de fala” e “homens feministas” a neocolonialismos e não considerando essas expressões ou seu uso como suas expressões.
A expressão ‘teologia feminista’ é no Brasil, bastante desconhecida, sobretudo nos meios populares e nos meios que têm pouco interesse em relação a questões relativas às religiões.
Pergunto-lhe: Quando falamos de Eva, quais são os primeiros pensamentos que vêm à cabeça? Calma, calma! Já sei! Que a mulher provocou o homem, que hoje sofremos (parto, menstruação) por causa de Eva, que a mulher deve se submeter ao homem porque foi feita da costela dele e por aí vai.
Sob a premissa da igualdade, buscamos o fim da discriminação de gênero, raça/etnia, origem, religião, orientação sexual ou outra distinção de qualquer natureza.
Cinco milhões de mulheres – menstruantes, ex-menstruantes e outras apoiadoras – de braços dados formando um muro de 620 quilômetros de extensão, de Kasargode à Thiruvanathapuram.
No caso do feminismo islâmico, existe um universo de pautas em construção que são muito distintas das reivindicações de outros grupos feministas, tanto os seculares como os religiosos de outras vertentes.
A Transgeneridade também é uma manifestação de Deus, pois o próprio Cristo faz a transição de gênero, sendo o primeiro homem trans da história. E não é difícil entender essa lógica.
Mulher, por outro lado, é palavra reencantada desde os movimentos feministas existentes desde o século XVIII e particularmente depois do trabalho de Simone de Beauvoir em O Segundo Sexo.
Jurema é um termo polissêmico: o nome da árvore sagrada, a bebida sagrada, a cidade/reino dos encantados e o nome da cabocla.