A umbanda tem uma potência sem tamanhos para nós da comunidade LGBTI+, pois nos terreiros temos um local de resistência histórica de africanos e seus descendentes.
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A Umbanda não tem opinião sobre LGBTQIA+, sobre cultos diferenciados e sobre vestimentas, pessoas tem opiniões, religião não. A dificuldade é que o ser humano corrompe a religião.
Foi na Tradição Diânica Nemorensis (TDN) que me aceitei e encontrei forças para me assumir como um homem gay.
Fiz jejuns, subidas de monte, cursos de batalha espiritual, quebra de maldição, encontros com Deus etc., todas as ferramentas que supostamente haviam “libertado” algumas pessoas do temível pecado de ser gay.
Crescer ouvindo as pessoas que mais amo dizerem que “esse tipo de pessoa” estaria sempre longe de Deus e “esse tipo de comportamento” era repudiável me deixava com medo, assim como eu tinha medo de escuro.
Ninguém ou nenhuma instituição, sendo ela religiosa ou não, mandará na nossa raba.
O que você tem é casta maligna e só sai com jejum e oração. Essa foi a sentença que ouvi de um pastor evangélico após confidenciar minha predileção afetiva por mulheres.
Naquela altura do campeonato, onde um menino de 18 anos é levado pra ser exorcizado da doença “gay”, tudo era possível.
Qual é o motivo que faz com que alguns cristãos tentem repatologizar a homossexualidade e se utilizem da Psicologia para isso?