No período colonial, a estruturação religiosa no Brasil foi imposta pela Coroa Portuguesa através dos processos alicerçados numa economia escravista e a constante busca por territórios aliados ao catolicismo.
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O plano branco perfeito conseguiu desqualificar enquanto seres humanos os africanos escravizados e seus descendentes, implantar no imaginário popular a demonização de todas as religiões oriundas de África.
Enquanto dentro dos muros do Vaticano os bispos, padres, religiosos, algumas mulheres e alguns representantes de povos amazônicos estavam reunidos na Assembleia do Sínodo para a Amazônia.
O que teria a Psicologia a contribuir para refletir sobre esse processo de apagamento?
Mas, ao visualizarmos a estrutura social maior, para além da organização interna dos terreiros, quais seriam os significados da existência de mulheres negras na linha de frente dessas religiosidades na contemporaneidade?
Os negros que deram origem à Festa de Nossa Senhora do Rosário em Minas, eram a maioria de origem bantu, originários do sul da África principalmente de Angola, Congo e Moçambique.
Em julho de 2019, a Juventude Batista Brasileira (JBB) promoveu o Despertar 2019, evento de quatro dias realizado na Igreja Batista Atitude, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O racismo é o culto ao ódio, o culto à satanização do corpo preto com vistas à produção da necessidade de um salvador. Mas a questão que fica é: quem salvará todos que sofrem com o racismo?
Especificamente na colonialidade a la Brésil, as religiões de matriz africana são o alvo certeiro do imperativo da supremacia branca.
O racismo é o culto ao ódio, o culto à satanização do corpo preto com vistas à produção da necessidade de um salvador. Mas a questão que fica é: quem salvará todos que sofrem com o racismo?