A liberdade é um dos temas que mais inquieta filósofas e filósofos. A sua realidade parece ser algo tangível, mas, ao mesmo tempo, difícil de explicar.
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No Brasil, essa semana é marcada pelo dia 21, data nacional do combate à intolerância religiosa. Nessa sociedade mergulhada em desigualdade social cada vez mais violenta, o respeito e diálogo entre as religiões pode ser instrumento de humanização e testemunho do Amor Divino.
Segue uma pequena problematização (ou provocação, como queira) acerca do monoteísmo em relação à sua estrutura teológica diante de matrizes religiosas diferentes da sua. Porque a questão não é apenas a luta por direitos iguais, mas a intolerância teológica monoteísta velada.
O extremismo religioso emerge como uma das principais problemáticas do cenário social e político da atualidade. Por quase todo o mundo, irrompem episódios de violências, conflitos e intolerância motivadas por fatores religiosos.
Empresto a expressão “cara gente branca” de um seriado (Dear white people), embora não pretenda discutir o seriado em si. Também contraponho “lugar de fala” e “homens feministas” a neocolonialismos e não considerando essas expressões ou seu uso como suas expressões.
As tradições escritas, orais e as próprias tradições com suas interpretações e reinterpretações, ajudam a…
A espera para saber quem terá a responsabilidade na condução de uma das principais casas de candomblé do Brasil, o Ilê Axé Opo Afonjá acabou.
Antes de iniciar propriamente o texto, gostaria de demarcar o lugar desde onde escrevo, como teólogo cristão, de formação católica, comprometido com as lutas dos povos afro-ameríndios. Esta demarcação é muito importante na contemporaneidade, sobretudo para situar o ponto desde onde vemos o mundo, para se evitar eventuais enganos.
A injustiça social que vemos está chegando hoje a um extremo que preocupa, especialmente pela indiferença generalizada, não apenas por aqueles que são socialmente reconhecidos como atores do mal, mas para pessoas e organizações internacionais que deveriam atuar a favor do bem e da justiça, mais também a grande maioria da população.
O silêncio pode ser considerado, em muitos casos, um dos instrumentos mais eficazes na manutenção do poder e do controle. Silenciar, nesse sentido, indica um processo de retroalimentação das normas instituídas e que emanam daqueles que se compreendem como os únicos legitimados a dizer, a se manifestar e a ocupar, com prestígio, os espaços simbólicos e concretos.