Eu dedico esse texto a todas as pessoas LGBTQIAP+, mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e demais sujeitos lidos como dissidentes, presentes em todos os programas de Ciências da Religião do Brasil.
Entrelinhas
Que um simples ato de cultuar de forma diferente um Deus nominado de forma diferente, pode causar discriminação, perseguição, apedrejamento. Tai o motivo que eu retiraria as “pedrinhas se a rua fosse minha”.
Não é sua idade que fará a sua fé, mas seu conhecimento e sua vontade de vivê-la. E somente essa troca de experiências é que poderá dar mais energia, mais respeito, mais vida.
Era novembro de 2016 e recebi um convite para participar de um encontro de jovens que falavam e viviam (nem todos) o ecumenismo.
Desafio aceito, vou tentar escrever um pouco sobre meu olhar, enquanto candomblecista, sobre como conviver com as diferenças, principalmente quando essas diferenças nos oprimem tanto, nos apedrejam, queimam e destroem nossos sagrados.