Que um simples ato de cultuar de forma diferente um Deus nominado de forma diferente, pode causar discriminação, perseguição, apedrejamento. Tai o motivo que eu retiraria as “pedrinhas se a rua fosse minha”.
Não é sua idade que fará a sua fé, mas seu conhecimento e sua vontade de vivê-la. E somente essa troca de experiências é que poderá dar mais energia, mais respeito, mais vida.
Era novembro de 2016 e recebi um convite para participar de um encontro de jovens que falavam e viviam (nem todos) o ecumenismo.
Desafio aceito, vou tentar escrever um pouco sobre meu olhar, enquanto candomblecista, sobre como conviver com as diferenças, principalmente quando essas diferenças nos oprimem tanto, nos apedrejam, queimam e destroem nossos sagrados.