Queremos, nesse sentido, refletir sobre o impacto de desconsiderar o humor, bem como as outras construções estéticas como discurso e, por consequência, como lugar de reprodução de valores, normas, estigmas, precarização de identidades e de crenças.
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Vidas negras, femininas, quilombolas, pindorâmicas, LGBTQIA+ são oferecidas todos os dias no Brasil e isso nunca foi ao STF com tanta veemência.
A dimensão do racismo religioso extrapola as características fenotípicas do indivíduo, ou seja, mesmo que compreendido enquanto pessoa branca, o mesmo sofrerá com a operação do jugo racista.
Nós assumimos a construção do que chamamos aqui de xirê literário. Nesse sentido, entramos num circuito de diálogo inter-religioso e trânsito dos saberes.
Peço licença para falar. Antes de ser intelectual, sou mulher negra praticante do Tambor de Mina.
A religiosidade moral não é ‘supostamente hegemônica”, ela divide junto com as instituições a perspectiva de dominar a narrativa universal que se sobrepõe uns sobre os outros, porque partem de modelos individuais e não coletivos como as denominações de matriz africana, por exemplo, que se configuram como ethos e não religião.
O racismo é, em linhas gerais e sem entrar no aspecto jurídico que distingue o racismo da injúria racial, é a ideia de que, a partir das diferenças biológicas e culturais existentes entre grupos humanos, podemos concluir que existem grupos humanos inferiores e outros superiores.
Abordar temas associados à diversidade e a desconstrução de conceitos pré-estabelecidos via senso comum tem sido cada dia mais difícil em muitas escolas.
Associar seres sagrados da Umbanda e do Candomblé ao diabo cristão é uma falácia, um discurso empobrecido, ou seja, uma comunicação carregada de intolerância e difamação.
A esse respeito, observamos que uma parcela do clero negro é alienada em relação a cultura afro-brasileira, assim como parte do clero branco não é menos alienada.