Jesus encontrou o amor. E manifestou o amor. E se tornou o amor. Desmandar o sexto mandamento implica em, antes de qualquer coisa, uma abertura para tocar no tema. O suicídio não pode ser uma temática que nos mantém reféns de nossos armários.
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No clipe, Adão mesmo julgado e condenado, expressa sua sexualidade, nem que seja no inferno. Como se diz no Brasil: no vale. Ir para o inferno é uma fala comum infelizmente destinada à comunidade LGBTQIA+ pelos cristãos. No clipe, Adão saiu de um lugar de repressão – o paraíso heterossexual – e, no inferno, torna-se livre chegando assim no verdadeiro e real paraíso – a liberdade de ser quem se é.
Uma epistemologia da intimidade, da nudez, da implosão da privacidade. Sempre há algo que é só meu, um pedaço da história que é só minha e que coloco à mostra.
Entendemos que as tentativas de ridicularizar os esforços de sujeitos negros e LGBTQIAP+ por serem reconhecidos, numa realidade política que asfixia a sua presença, revelam o quanto sujeitos que se beneficiam desse jogo de aniquilação, na verdade, se escondem atrás de projetos de poder altamente genocidas.
O Brasil foi sacudido (contem ironia) pela notícia de que o governador do Rio Grande do Sul – Eduardo Leite – saiu do armário, assumiu que é gay e que tem orgulho disso.
Refletindo em como contar sobre minha experiência enquanto um LGBT na religião, me deparei com a ideia de que me entender enquanto homossexual dependeu completamente da religião em que eu estava inserido na primeira fase de minha vida.
Hoje celebramos a diversidade sexual e de gênero no contexto do mês do orgulho LGBTQIA+. O primeiro motivo para celebrar essa diversidade e afirmar esse orgulho é justamente a sua negação.
É uma contradição escandalosa: Igrejas cristãs que deveriam ser sacramentos de humanização amorosa legitimam discriminações e violências. Se querem mesmo ser instrumentos de amor e unidade da família humana, as Igrejas têm obrigação de reconhecer, respeitar e valorizar a identidade sexual e a orientação de gênero de todas as pessoas.
A celebração do Dia ou do Mês do Orgulho LGBTQIA+ (não julguem, ainda, o uso da sigla) traz à tona uma série de discussões no campo da diversidade sexual e de gênero.