A narrativa apresenta o desafio: após a entrega das ofertas e sacrifícios, o deus que respondesse consumindo com fogo seria o deus crido como verdadeiro. Enquanto os profetas extáticos dançavam, se lancetavam e gritavam, Elias zombava do silêncio de Baal. Nada acontecera.
Política
Ficamos a pensar se a maioria dos brasileiros se declarassem pertencentes a outra fé que não a cristã. Se os que hoje se declaram cristãos, aceitariam o argumento do qual se valem para impor sua visão de mundo ou arrogariam o direito e respeito à diversidade.
Todo mundo sabe que não se deve usar o santo nome de Deus em vão. Mas é lógico que saber não é suficiente.
É comum referir-se ao ato de “sair do armário” ou “assumir-se”, especificamente no caso de pessoas LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgênero e outras), como um ato político.
A questão da religião em Marx não é tema inédito, mas apesar de muito abordado é ainda tabu entre marxistas de muitas correntes e segmentos.
Os pais fundadores da sociologia atestaram cada um à sua maneira que na modernidade, religião e política se separariam.
O nome de Deus pode dar muitos votos. É o que professam aqueles que se apoiam no discurso religioso para fazer seu tipo de política.
A relação entre religião e Estado é objeto de estudo frequente na área das Ciências Sociais, de modo particular nas áreas de História, Sociologia e Ciência Política.
A relação entre religião e política no Brasil sempre foi muito amistosa para um só grupo até o séc. XX.
Chegou a mim o panfleto acima através do Dr. Vitor Peixoto, professor do programa de pós-graduação em Sociologia Política da UENF, onde faço parte do quadro discente. Logo corri para ver a fonte.