Hoje pela manhã, passando no aeroporto de São Paulo, por acaso, entro no e-mail e leio uma mensagem do amigo Roberto Malvezzi (Gogó) contando que o governo Temer decretou que você, (acredite se quiser, você, Dom Helder Câmara, é o patrono nacional dos Direitos Humanos).
Religião
É inegável que a religião é um assunto pertinente de se debater. Por mais que esteja em curso um processo de secularização, a religião continua sendo um elemento presente na formação das pessoas.
A frase de Hans Kung remete a uma conexão intrínseca entre a interação das religiões entre si, e a dos povos.
Foi com alegria que conheci o tema desta edição: Religião e Direitos Humanos, e com ainda mais entusiasmo procuro trazer um recorte que envolve esta temática: os encontros e tensões no intercruzamento entre religião e gênero.
Guardo na memória os lindos presépios que sempre estiveram ali, entre a casa de minha avó, de minha mãe, e de quem fosse nos receber para a ceia de Natal.
Ter um ideal não significa negar as lutas materiais, principalmente a luta dos e pelos excluídos, que passam fome, contra as injustiças econômicas, nem por isso significa que tudo que desejamos se resume à economia.
A discussão sobre o aborto e suas possíveis ampliações e restrições sempre envolvem um debate acalorado entre aqueles/as que defendem os direitos das mulheres e os setores conservadores e religiosos, especialmente na esfera dos setores de decisão política.
Não é sua idade que fará a sua fé, mas seu conhecimento e sua vontade de vivê-la. E somente essa troca de experiências é que poderá dar mais energia, mais respeito, mais vida.
Depois de ver tantas coisas ruins, deixei que os meus sentidos servissem de filtro para que nada chegasse ao meu coração e, de lá, deixei ecoar uma prece ao Pai.
Entrevista com Áurea Carolina Nesta edição, a Senso entrevistou a Áurea Carolina, Cientista Social e…