Entrevista com Joanna Maranhão Nesta edição, a Senso entrevistou Joanna Maranhão, natural de Recife, iniciou…
É inegável que a religião é um assunto pertinente de se debater. Por mais que esteja em curso um processo de secularização, a religião continua sendo um elemento presente na formação das pessoas.
A impressão que as crianças têm é que o mundo da cultura existe desde sempre. A função da educação é ajudar esses alunos a se construírem como cidadãos que dialoguem com a realidade que os cerca.
As religiões, de maneira geral, priorizam o seu trabalho com as juventudes, mas não é raro que os jovens, influenciados pelos líderes religiosos, tenham atitudes de intolerância.
Vivemos em um país de colonização europeia. Os portugueses que invadiram as terras de o que hoje chamamos de Brasil trouxeram consigo não somente culinária e vestimentas, mas também uma religião, o cristianismo católico.
Muito se dá atenção ao se tratar da diversidade religiosa no Brasil às diversas maneiras que as pessoas creem.
A procura de uma definição de ecumenismo em tempos atuais não é uma tarefa tão simples quanto parece. Afirmar que ecumenismo é casa comum é, não somente simplista, como comporta, em si mesmo um grande problema.
Nossa tentação ao olharmos para as religiões é pensar que elas sempre foram uma grande uniformidade, de maneira a não haver em seu interior múltiplos movimentos e maneiras de ser.
Em nossa sociedade, na maioria dos casos de intolerância religiosa, as vítimas são as religiões de matriz africana.
O dia 21 de janeiro traz uma marca dolorosa para a história brasileira, mas também anima as pessoas de boa vontade a construir um outro mundo possível.