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O dia internacional da mulher (08 de março) recorda que em Nova York, em 1857, um grupo de mulheres foi assassinado por reivindicar melhores condições salariais e direito ao voto.
Manin, Przeworski e Stokes dizem que o que conecta a democracia e a representação é que o modelo de governo democrático é representativo porque eleito pelo povo.
Parece atual esse título do filme de Carlos Diegues (1972), baseado em música do Chico Buarque que saiu em álbum da MPB com Chico, Nara Leão e Maria Bethânia. A letra, irônica e provocativa, dizia: “Quem me vê sempre parado, distante, garante que eu não sei sambar. Tou me guardando pra quando o Carnaval chegar”.
No Brasil, a cada ano, o 21 de janeiro é comemorado como “o dia nacional de combate à intolerância religiosa”. Essa data foi criada pelo presidente Lula, através da lei federal n. 11.635, no final de 2007.
Não. Não dá para comparar o poder de destruição de uma arma de fogo em casa com um liquidificador. É de um reducionismo sem tamanho, uma afronta [mais uma] à racionalidade brasileira.
Damares Alves é a personalidade política da vez. A cada três dias aproximadamente, a grande mídia traz uma frase sua de destaque.
“Divina Providência uniu ideias de Olavo de Carvalho à determinação e ao patriotismo do presidente eleito, Jair Bolsonaro”.
Todos nós, de candomblé ou de outra tradição religiosa, recebemos com muito pesar a notícia do falecimento de Mãe Stella de Oxóssi ,uma das principais Ialorixás do país, que nos deixou aos 93 anos.
Celebrar a vida de alguém como Mãe Stella é recordar tudo o que dela recebemos, mas é também recolher do seu testemunho de vida uma herança para a nova etapa que se segue.
A narrativa apresenta o desafio: após a entrega das ofertas e sacrifícios, o deus que respondesse consumindo com fogo seria o deus crido como verdadeiro. Enquanto os profetas extáticos dançavam, se lancetavam e gritavam, Elias zombava do silêncio de Baal. Nada acontecera.
Ficamos a pensar se a maioria dos brasileiros se declarassem pertencentes a outra fé que não a cristã. Se os que hoje se declaram cristãos, aceitariam o argumento do qual se valem para impor sua visão de mundo ou arrogariam o direito e respeito à diversidade.
Chegou a mim o panfleto acima através do Dr. Vitor Peixoto, professor do programa de pós-graduação em Sociologia Política da UENF, onde faço parte do quadro discente. Logo corri para ver a fonte.