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A comunicação entre o indivíduo e os seres que habitam este “outro mundo” se dá através de um forte “elo pessoal”.
As mais recentes notícias sobre a Bolívia nos entristecem, por causa do terrível golpe de Estado e da realidade triste que ele significa de racismo e de fechamento das elites com relação a qualquer governo que tente administrar o país para a maioria do povo.
Algumas pessoas julgam desnecessário trazer à luz a discussão sobre o racismo religioso. Para elas, não faz sentido dizer que há racismo nessa modalidade e que a preocupação que gira em torno da intolerância religiosa abarcaria todas as questões que materializam o ódio em relação às diferentes experiências religiosas.
Em artigo intitulado Por mais viadagens teológicas, André Musskopf afirma que, além da religião ser um dado da cultura, “não há como pensar a cultura sem pensar na forma como as diferentes expressões religiosas se materializam como manifestações culturais” (2015, p. 35).
Você consegue entender que o feedback pode alterar as novas notícias porque as notícias oferecidas são filtradas, escolhidas para serem “aplicadas” na sociedade?
Freud, ao tratar os soldados que voltavam da primeira guerra mundial, percebeu que tais soldados relatavam sonhos de cenas extremamente traumáticas, e isso levou Freud a repensar sobre o funcionamento do aparelho psíquico, pois desde A interpretação dos sonhos (1900), os sonhos sempre foram considerados pela psicanálise como realização de desejos.
As religiões no Brasil estão em processo de transformação. Tão plural quanto as formas religiosas no país são as dinâmicas que atravessam cada uma delas.
Embora o desejo de criar uma cortina de fumaça sobre as estruturas e os eventos de violência tenha se tornado cada vez mais usual, fica difícil negar a realidade a ponto de escamotear os efeitos mais densos e perversos de violência que contornam os nossos processos representativos de mundo.
O Programa Diálogos Impertinentes (Tv PUC-SP) entrevistou dois importantes educadores brasileiros: Rubem Alves, psicanalista, escritor, teólogo, ex-pastor presbiteriano, e; Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor, (à época) senador da república.
Há alguns dias, após publicar um texto falando sobre nosso catastrófico cenário social e político atual, recebi uma mensagem de uma amiga pedindo para que eu escrevesse sobre como não adoecer em uma situação como essa.
Chegamos ao fim desta sequência de textos. Todo o nosso itinerário até aqui foi marcado pela denúncia e pela reflexão.
É muito comum que nós, negros e negras, olhemos ao nosso redor e percebamos que o mundo não nos representa.