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Este texto tem o objetivo de propor uma reflexão acerca da luta por moradia, em diálogo com a perspectiva dos Direitos Humanos e com a espiritualidade libertadora.
Em 2014, o Brasil elegeu o congresso mais conservador dos últimos cinquenta anos; os Estados e municípios também passaram pelo mesmo fenômeno, os Poderes Executivo e Legislativo desses entes são representados por uma parcela bastante significativa de pessoas conservadoras.
A religião em muitos casos vem sendo evocada com o intuito de demonizar a luta pelos direitos fundamentais e específicos das mulheres, alegando que essa luta representa a decadência da moral e dos bons costumes.
É importante destacar que os direitos das mulheres é uma luta histórica de mais perdas do que ganhos, como foi possível ver na história de Olympe de Golges.
O fato de um número significativo de mulheres, engajadas na militância por direitos humanos, adentrarem as academias, especificamente nos cursos de Teologia e Ciências da Religião, tem proporcionado um debate e uma produção teórica importantíssima sobre esse assunto.
A série de quatro artigos, Direitos humanos para as mulheres: o que a religião tem a ver com isso?, tem como objetivo apresentar algumas breves reflexões sobre uma das principais, e mais intensas discussões que envolvem gênero e religião: os direitos humanos das mulheres.
Não se pode generalizar este último aspecto, visto que o desenrolar das críticas, em muitos casos, são reproduções, ecos de uma solidariedade acerca de outra tradição axiomática, isto é, acreditando em uma identidade cristã monolítica, deve-se, logo, reforçar a ideologia dogmática e traditiva.
Em dezembro de 2017, Evo Morales, presidente da Bolívia desde 2006, propôs uma série de mudanças na legislação do país. O artigo 88, 12º parágrafo, é o que mais gerou desconforto em grupos de direita, conservadores e fundamentalistas, inclusive no Brasil.
Hoje pela manhã, passando no aeroporto de São Paulo, por acaso, entro no e-mail e leio uma mensagem do amigo Roberto Malvezzi (Gogó) contando que o governo Temer decretou que você, (acredite se quiser, você, Dom Helder Câmara, é o patrono nacional dos Direitos Humanos).
Este ano, nós do Instituto Elos estamos celebrando a 10a. edição do Guerreiros Sem Armas, programa educacional, que tem como missão formar jovens para transformar o mundo.
Ter um ideal não significa negar as lutas materiais, principalmente a luta dos e pelos excluídos, que passam fome, contra as injustiças econômicas, nem por isso significa que tudo que desejamos se resume à economia.
A discussão sobre o aborto e suas possíveis ampliações e restrições sempre envolvem um debate acalorado entre aqueles/as que defendem os direitos das mulheres e os setores conservadores e religiosos, especialmente na esfera dos setores de decisão política.