A presente edição, não só parte dessa premissa que sustenta nossa linha editorial como traz para o debate a relação, nem sempre pacífica, mas não necessariamente conflituosa, entre religião e Direitos Humanos.
Religiões: entre a negação e a afirmação dos Direitos Humanos
A presente edição, não só parte dessa premissa que sustenta nossa linha editorial como traz para o debate a relação, nem sempre pacífica, mas não necessariamente conflituosa, entre religião e Direitos Humanos.
Sucesso entre a crítica especializada, a Revista Senso foi coroada com o Prêmio Mineiro de Direitos Humanos 2017, na categoria Coletivos de Comunicação.
Atualmente percebemos, sobretudo, através das redes sociais que os direitos humanos incomodam muita gente e, nenhum de nós, consegue ficar apático a esse debate.
Guardo na memória os lindos presépios que sempre estiveram ali, entre a casa de minha avó, de minha mãe, e de quem fosse nos receber para a ceia de Natal.
Foi com alegria que conheci o tema desta edição: Religião e Direitos Humanos, e com ainda mais entusiasmo procuro trazer um recorte que envolve esta temática: os encontros e tensões no intercruzamento entre religião e gênero.
A frase de Hans Kung remete a uma conexão intrínseca entre a interação das religiões entre si, e a dos povos.
É inegável que a religião é um assunto pertinente de se debater. Por mais que esteja em curso um processo de secularização, a religião continua sendo um elemento presente na formação das pessoas.
O corpo é uma experiência da existência. Através dele nós habitamos no mundo, significamos e somos significados.
É preciso todos os dias refletir sobre nossa espiritualidade, nosso jeito de ser e agir no mundo, e a presença de Deus constante em cada um e cada uma.
No coração de Brasília, bem ao lado dos Ministérios, a Catedral Metropolitana se ergue soberba. Entre a cúpula e o altar, no subsolo, anjos suspensos sussurram a presença da fé – e da religião – nas tomadas de decisão do Estado.
Que um simples ato de cultuar de forma diferente um Deus nominado de forma diferente, pode causar discriminação, perseguição, apedrejamento. Tai o motivo que eu retiraria as “pedrinhas se a rua fosse minha”.
Entrevista com Joanna Maranhão Nesta edição, a Senso entrevistou Joanna Maranhão, natural de Recife, iniciou…
A compreensão que se coloca é de que a educação destaca-se com uma mediação para a construção da cidadania e pode contribuir para a integração dos indivíduos no universo do trabalho, da simbolização subjetiva e das mediações institucionais da vida social.
Cidadania é um termo moderno. Diz respeito aos direitos, sociais e políticos de todas as pessoas que fazem parte da sociedade civil de uma cidade, de um país e do mundo.
São Paulo terra da garoa, polo econômico do Brasil. Também terra dos contrastes. Onde se tem tudo e onde também não se tem nada. Extrema riqueza e extrema pobreza.
A declaração universal dos Direitos Humanos foi uma grande conquista da humanidade após a barbárie das duas grandes guerras do século XX.
Vivemos em um tempo de secularização bastante forte em âmbito mundial, apesar de no Brasil vermos que bancadas religiosas no parlamento querem impor suas pautas como leis para todo o Estado, leis essas que, não poucas vezes, são negações dos Direitos Humanos.