Atualmente nós somos atravessados por disputas políticas que desejam o monopólio representativo sobre a realidade.
Política
O Programa Diálogos Impertinentes (Tv PUC-SP) entrevistou dois importantes educadores brasileiros: Rubem Alves, psicanalista, escritor, teólogo, ex-pastor presbiteriano, e; Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor, (à época) senador da república.
Há alguns dias, após publicar um texto falando sobre nosso catastrófico cenário social e político atual, recebi uma mensagem de uma amiga pedindo para que eu escrevesse sobre como não adoecer em uma situação como essa.
Um vídeo que fora gravado no ano de 2016 e divulgado em maio/2019, mostra a pastora Damares sugerindo que havia um manual prático de bruxaria para crianças de 6 anos no Nordeste.
Como Moro e Dallagnol poderão sair dessa? Alguém poderá responder: “Só Deus”. Pois é… talvez seja a ele a quem estejam apelando neste momento. A viagem aos EUA pode demonstrar muito mais do que nossos olhos podem ver.
Ao nos aproximarmos das compreensões do filósofo camaronês Achille Mbembe, enfrentamos uma relação que, a princípio, pode soar estranha, mas que, se estivermos atentos, descreve a realidade e os fenômenos que nos cercam.
Manin, Przeworski e Stokes dizem que o que conecta a democracia e a representação é que o modelo de governo democrático é representativo porque eleito pelo povo.
Não. Não dá para comparar o poder de destruição de uma arma de fogo em casa com um liquidificador. É de um reducionismo sem tamanho, uma afronta [mais uma] à racionalidade brasileira.
Damares Alves é a personalidade política da vez. A cada três dias aproximadamente, a grande mídia traz uma frase sua de destaque.
“Divina Providência uniu ideias de Olavo de Carvalho à determinação e ao patriotismo do presidente eleito, Jair Bolsonaro”.