Antes de começar a ler esse artigo, preciso que saiba: esse é um texto de comadres! Não tem como eu começar a escrever sem me emocionar com a ideia de que estarei presente neste histórico momento para o cristianismo inclusivo e afirmativo da América Latina.
Fiz 40 anos. Essa é uma idade desafiadora. Cheguei aos famosos “enta”. Nesse processo revi minha vida, minha geração, e não foi difícil notar como fiz parte de uma geração transicional.
Escrevo esse editorial ao som da música Vaca Profana, de Caetano Veloso. Nessa edição muitas tetas nos alimentaram. Mulheres sensacionais aceitaram fazer parte desse projeto especial da Revista Senso para o 8 de Março de 2019.
Gritos de guerra. Cresci envolvida por eles. Na época das Olimpíadas no colégio, tínhamos vários na ponta da língua.
Guardo na memória os lindos presépios que sempre estiveram ali, entre a casa de minha avó, de minha mãe, e de quem fosse nos receber para a ceia de Natal.