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Não é preciso um esforço grande para percebermos que a democracia brasileira atravessa profunda crise. O recente crescimento de um pensamento autoritário, que se instalou como parte do poder institucional, ameaça os…
A relação entre as pessoas LGBTI+ e a Bíblia é complexa. Em minhas conversas sobre Teologia(s) Queer, sempre surge a pergunta: “mas, e a Bíblia?”. Geralmente, tento propor outros caminhos, apontar outros…
Eu geralmente penso sobre mim mesmo como uma pessoa otimista – mais em relação ao mundo do que a mim mesmo, é verdade. Nesses tempos, no entanto, está difícil manter algum otimismo…
O trabalho de um cientista da religião é observar o fenômeno religioso e descrevê-lo com ferramentas adequadas que possam articular realidade e crítica (ou seja, a capacidade de perceber as nuances sociais…
À querida Romi, Olá Romi, estivemos poucas vezes juntos, mas, talvez, nunca tenha me sentido tão próximo a você como nesses dias. Na verdade, eu pensava em escrever sobre outras coisas em…
Semana passada, uma notícia estarrecedora foi veiculada, no qual um pastor gravou e postou um vídeo onde aparece destruindo oferendas. Utilizando de uma pedra, quebra peças sagradas, alegando que, ao destruir aqueles…
Nas últimas semanas muitos e muitas de nós fomos surpreendidos e surpreendidas com a notícia do falecimento de uma pessoa muito querida e conhecida.
Queremos, nesse sentido, refletir sobre o impacto de desconsiderar o humor, bem como as outras construções estéticas como discurso e, por consequência, como lugar de reprodução de valores, normas, estigmas, precarização de identidades e de crenças.
Muitas das disputas ideológicas acerca do conceito de liberdade, na atualidade, estão ocorrendo dentro dos espaços educacionais e das instituições religiosas. Foquemos na religião.
Pensar sobre o papel das lideranças religiosas nesse contexto é também refletir sobre a história da modernidade e da colonialidade.
No nosso primeiro editorial, da primeira edição da Revista Senso, escrevíamos que em “tempos de polarização propor diálogos a partir de perspectivas diversas é altamente revolucionário”.
A tentativa de silenciar os tambores e os seus ecos demonstra o quanto os sentidos negros devem ser, em nome desse desejo centralizador, interrompidos para que se garanta uma ordem genocida.