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A injustiça social que vemos está chegando hoje a um extremo que preocupa, especialmente pela indiferença generalizada, não apenas por aqueles que são socialmente reconhecidos como atores do mal, mas para pessoas e organizações internacionais que deveriam atuar a favor do bem e da justiça, mais também a grande maioria da população.
O silêncio pode ser considerado, em muitos casos, um dos instrumentos mais eficazes na manutenção do poder e do controle. Silenciar, nesse sentido, indica um processo de retroalimentação das normas instituídas e que emanam daqueles que se compreendem como os únicos legitimados a dizer, a se manifestar e a ocupar, com prestígio, os espaços simbólicos e concretos.
Procurando textos que possam subsidiar a compreensão para o Ensino Religioso na Base Nacional Comum Curricular numa das unidades temáticas desse componente curricular — Identidade e alteridade — encontrei o pequeno livro em tamanho, mas grande em reflexões, escrito por Thiago Teixeira e publicado pela Editora mineira, Senso: o Inflexões éticas.
Como é possível, em um tempo no qual se alimentam ódios e intolerâncias, se consomem discursos que obliteram a tensão, normatizam a homogeneidade e enfraquecem a diferença, pensar em narrativas de afeto, de subversão e de transformação de nós mesmos e da realidade que nos circunda?
O especial de natal do Porta dos Fundos revoltou grupos religiosos, principalmente evangélicos. O vídeo deste ano tem cerca de 46 minutos e estreou na Netflix na primeira quinzena de dezembro/2019.
São quatorze horas e vinte e sete minutos, do dia 25 de novembro de 2019. Cinco dias depois de celebrarmos nacionalmente os exemplos de resistências coletivas das lutas das populações afro brasileiras em memória ao dia 20 de novembro, nos deparamos com a reportagem ‘Criminosos me trataram melhor do que a Justiça’, diz cabeleireiro preso por 16 meses sem provas, de Rogério Pagnan, publicada pela Folha de São Paulo.
As discussões sobre o racismo tocam, de modo profundo, nas feridas de uma sociedade em que a cultura, a história e o imaginário se consolidaram em processos abruptos de destruição da dignidade, do corpo e da tradição da população negra.
Na busca cada vez crescente por poder, muitas pessoas se perdem, ou seja, perdem o sentido da vida, e se tornam cada vez mais embrutecidas, insensíveis e se desligam uma das outras, no convívio social e em sua ligação com a natureza e com toda a criação.
Fiz 40 anos. Essa é uma idade desafiadora. Cheguei aos famosos “enta”. Nesse processo revi minha vida, minha geração, e não foi difícil notar como fiz parte de uma geração transicional.
A singularidade não permite engajamento coletivo mais amplo. E como já dizem os manuais de ciência política, o indivíduo só se interessa por algo quando é afetado pessoalmente.
O protagonismo da religião e de religiosos em várias esferas da sociedade brasileira tem sido registrado por pesquisadores de diferentes áreas.
As alianças acompanham os processos pelos quais nos tornamos humanos. É possível dizer que a nossa humanidade é fruto da repetição, da constituição discursiva e valorativa que, aos poucos, dão forma à nossa realidade.