Deus morreu – de nOvO
-Afinal, não custa perguntar: onde está ele (ou ela) no meio de tudo isso? Mas nem o “ele ou ela” me bastam para guardar um rasgo de esperança. Anseio por uma ressurreição miraculosa, mas nem sei se isso é de ser.
Quando eu morrer – Um manifesto teológico prévio contra a homofobia
-Se eu for honesto, diria que eu adoraria que nessa ocasião estivessem presentes muitas bichas, viados, sapatões, bi, travestis, drag queens, homens e mulheres trans e toda a sorte de gente esquisita. Não tenho dúvidas de que, nesse caso, o riso e a celebração, misturados com o choro e a consternação, seriam o nosso próprio alimento para a luta pela justiça.
Porque o menino Jesus pode ser um bebê drag queen
-No período de final de ano e, especialmente, nos dias que antecedem o Natal, circulam inúmeras imagens e representações de quem, diz-se, é o motivo das comemorações. Tem Jesus negro, indígena, mulher, pobre, glorioso, trabalhador.
A live está dead – impressões incômodas sobre o novo anormal
-Nunca é demais explicitar que o “normal” chancelado por toda ordem de instituições hegemônicas e dominantes como governos, igrejas, discursos e práticas médicas e legais (etc.) tem sido sinônimo de injustiça, violência e morte.
AIDS e COVID-19: O que podemos aprender da comunidade LGBTI+ e qual o lugar da religião
-Para algumas pessoas pode parecer estranho querer traçar algum paralelo entre a pandeia de COVID-19 e a AIDS. Mas para pessoas, grupos e para a comunidade LGBTI+ há muitas similaridades que podem ser percebidas, particularmente para o universo religioso e suas respostas à situação.
Oração para tempos de pandemia
-No dia 26 de abril de 2020, a pedido do Pastor Joel Zefferino, compartilhei algumas reflexões com a Igreja Batista Nazareth de Salvador, Bahia, em seu culto dominical, agora realizado de modo virtual através das redes sociais. Aceitei o convite pelo carinho e respeito que tenho por essa igreja e sua trajetória e porque acredito que estamos juntos e juntas em comunhão, que um mesmo Espírito nos acompanha e que uma mesma amorosidade nos envolve.
A Mangueira mostrou a saia de d*us – mas não ousou levanta-la
-Apesar da beleza, da coerência e da potência do desfile havia um cheiro de naftalina no ar. Talvez seja porque tanto se falou e tanto se esperou desse desfile pelo que ele prometia, ou talvez o enquadramento televisivo não tenha dado a correta dimensão do que se passou na Sapucaí.
Cara gente branca – Reflexões sobre “lugar de fala”, “homens feministas” e alguns neocolonialismos
-O tema dos “homens feministas” me acompanha desde muito tempo. Já bem cedo no movimento e na produção acadêmica feminista a pergunta “pode um homem ser feminista” esteve presente.
To Queer or Not To Queer – É possível uma teologia QUEER/LGBTI+?
-Ultrapassando as barreiras do silêncio e da invisibilidade que inviabilizavam o próprio debate, encerrando qualquer iniciativa com o carimbo de “é pecado”, vivências religiosas…
Viadagens teológicas: religião e política fora do armário
-É comum referir-se ao ato de “sair do armário” ou “assumir-se”, especificamente no caso de pessoas LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgênero e outras), como um ato político.