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Na diversidade religiosa nem todos têm uma religião

Na diversidade religiosa nem todos têm uma religião

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PLANO DE AULA

Classificação: Ensino Fundamental II e Médio

Justificativa

Muito se dá atenção ao se tratar da diversidade religiosa no Brasil às diversas maneiras que as pessoas creem. Todavia, não é raro que se esqueça que nessa diversidade, há também, as pessoas que não creem ou que, creem mas não se identificam como pertencentes a uma religião. A partir disso, se faz necessário, desde a infância, ajudar as crianças a perceberem que nessa pluralidade religiosa há também essas pessoas que, mesmo crendo, não fazem parte de uma família religiosa.

Objetivos

• Reconhecer a diversidade religiosa;

• Compreender que há pessoas que não têm religião.

Metodologia

1 – Ouvir a música “Iguais”, de Padre Zezinho

Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras religiões

Pensamos diferente, louvamos diferente, oramos diferentes

Mas numa coisa nós somos iguais, buscamos o mesmo deus

Amamos o mesmo pai, queremos o mesmo céu, choramos os mesmos ais

Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras religiões

Falamos diferentes, cantamos diferente, pregamos diferente

Mas numa coisa nós somos iguais, buscamos o mesmo amor

Queremos a mesma luz, sofremos a mesma dor, levamos a mesma cruz. uou, uou, uou

Um dia talvez quem sabe, um dia talvez quem sabe, um dia talvez quem sabe

Descobriremos que somos iguais, irmão vai ouvir irmão

E todos se abraçarão, nos braços do mesmo deus, nos ombros do mesmo pai

Irmão vai ouvir irmão, e todos se abraçarão, nos braços do mesmo deus,nos ombros do mesmo uou, uou,uou… pai

2 – Depois de ouvir a música, o educador começa a dialogar com as crianças, questões como as abaixo:

Todas as pessoas pertencem à mesma religião? Todas as pessoas creem no mesmo Deus? Você conhece alguma pessoa que tem uma religião diferente da sua? Você conhece alguém que não tem religião?

3 – A partir do diálogo com os educandos, o professor  diz às crianças que existe pessoas que não têm uma religião, ou mesmo que não creem em Deus, o que não quer dizer que essas pessoas não vivam valores éticos. Pode citar, por exemplo, o sociólogo Herbert de Souza, que era uma pessoa ateia e que fez um grande bem à sociedade.

Herbert José de Sousa (Betinho), ateu famoso

www.paulopes.com.br

4 – Após isso, o educador propõe para os educandos a escrever, em uma única folha grande, frases que informem às pessoas que os sem religião existem e que é necessário respeitar as pessoas sem religião.

5 – Fazer o seguinte registro:

Existe uma multiplicidade de religiões no mundo, mas nem todas as pessoas têm uma religião. Os sem religião podem ser pessoas que não acreditam que Deus exista, mas também pessoas que, mesmo crendo, não se sentem parte de uma religião.

Essas pessoas têm que ser respeitadas em sua opção religiosa, assim como todas as outras. Também elas podem viver valores positivos e, em conjunto com as pessoas religiosas, podem construir um mundo melhor para que todos possam conviver.